domingo, 3 de abril de 2011

Oficina “A arte de contar, ouvir e cantar histórias: um convite à vivência dos contos e narrativas maravilhosas”


A arte de contar histórias é uma tradição milenar. O exercício de contar e ouvir histórias -  a riqueza das palavras que estimula a imaginação - suscita emoções, constrói e re-constrói significados. Esses momentos, que primordialmente eram realizados ao redor de grandes fogueiras, foram com o passar do tempo, sendo re-significados, transformados. Hoje, em um mudo globalizado e em uma sociedade cada vez mais escritualística e tecnológica dos tempos modernos, sentimos cada vez mais a necessidade de retornarmos à palavra, visto que é através dela que traduzimos o mundo, nomeamos as coisas e elaboramos nossos sentimentos.
Nesta perspectiva, as histórias que povoam nosso imaginário há séculos e séculos, constituem um manancial de ricas experiências e um universo de possibilidades a serem exploradas, interpretadas, re-significadas, elaboradas, criadas, compartilhadas.
Ler, contar e ouvir histórias maravilhosas escritas ontem ou na atualidade, é uma experiência singular de um encontro conosco mesmos, com nossa velha e acolhedora fogueira interior, movimentando energias muitas vezes adormecidas ou até mesmo, ativando processos psíquicos mais saudáveis e esperançosos em relação às tensões e conflitos cotidianamente sentidos por cada um de nós.

Ementa:

As contribuições da Psicologia analítica na compreensão dos mitos e narrativas fantásticas  através do enfoque junguiano. O poder dos textos ideológicos dos contos de fadas. A vivência e as emoções de se ouvir, contar, cantar e criar histórias. A pertença do maravilhoso, do imaginário e das crenças com foco no desenvolvimento, inacabamento e potencialidades humanas. O lugar do feminino nos contos e narrativas maravilhosas. Tradição oral feminina, desejos, medos, fantasias e estratégias de resistência e sabedoria.


Dirigido a:
     Contadores(as) de histórias, arte-educadores e arte-terapeutas, educadores(as), pais, mães,       psicólogos(as), e demais interessados(as) na arte de contar histórias.

Dinamizadoras

Marisa Silva – Mestre em Educação (UFF). Arte – Educadora (Escolinha de Artes do Brasil/RJ). Especialista em Literatura Infantil e Juvenil (UFRJ). Especialista em História da África e Estudo do Negro no Brasil (UCM) e Contadora de Histórias.
Contatos: E-mail: marisasilva1967@gmail.com Tel. (21) 84431314

Júlia Neves: Musicoterapeuta (Conservatório Brasileiro de Música/RJ). Especialização em Terapia através do movimento (faculdade Angel Vianna/RJ), Arteterapeuta com base Junguiana (Incorporar-te/ Espaço Terapêutico Corpo Artes/RJ), Cursando Formação em Análise Psico-ôrganica (CEBRAFAPO)
Contatos:E-mail: contatojulianeves@gmail.com Tel.(21)- 81021520

Juliana Manhães no espetáculo "Divino Emaranhado"


É um espetáculo teatral, um encontro com a mistura de linguagens.  Reúne ritmos, danças, histórias populares cantadas e versos em cordel.
O Divino é uma homenagem e celebração às festas e ritos populares; o Emaranhado é um fio enrolado, o fio da vida, que se desenrola tecendo e contando causos. 
São vivências nas ruas, presentes nas manifestações e festas populares, transformadas em ato teatral, buscando a comunicação viva com a platéia, através do humor e da brincadeira.
É uma brincante, contadora de histórias, que vive vários personagens. Anda de perna de pau, canta, dança ritmos brasileiros e toca instrumentos de percussão.
          Canta a lenda da origem da mandioca e conta a feitura da farinha d’água. Reconta a história do auto do bumba meu boi, acompanhado pela aparição do cazumbá, personagem mascarado, e do boizinho bordado.
ELENCO
Juliana Manhães – Atriz, compositora e autora do espetáculo.

FICHA TÉCNICA
Dramaturgia – Juliana Manhães e Itaercio Rocha
Trilha Sonora: Bethi Albano (viola, efeitos e voz) e Cacau Amaral (percussão)
Fotografia - Celso Pereira
Figurino - Vanessa Machado
Arte da lona – Cláudio Costa
Adereços - Fernando Mendonça
Técnico de som: Rafael Rodrigues
Direção Geral – Juliana Manhães 

Projeto educativo nas escolas, com oficinas, palestras, feira de livros e atividades lúdico-pedagógicas voltadas para formação do sujeito crítico, criativo e leitor.

Oficinas para o público Infanto – juvenil

Projeto “Quitanda da Leitura” com Carlos Alarcão e Anderson Vilmar - Contação de Histórias Afro-brasileiras (atendendo a Lei 10/639 que institui a incorporação do estudo da História da África e da Cultura Afro-brasileira no cotidiano e currículo escolar).

Projeto “Do Oiapoque ao Chuí” com Marisa Silva e Anderson Vilmar – Histórias, danças, cantos e costumes da Cultura Popular Brasileira (um passeio pelas tradições populares brasileiras que dimensiona o tamanho e a diversidade cultural do país).

Projeto “Poesia é brincar com palavras” com Marisa Silva e Joana Lyra -  A arte de recriar o mundo a partir da ludicidade das palavras (uma homenagem ao poeta José Paulo Paes).

Projeto “No mundo do Pica-pau Amarelo” com Marisa Silva e Anderson Vilmar – Livros em que as crianças podem morar (um convite à obra de Monteiro Lobato - precursor da literatura infantil no Brasil).


Espetáculo para o público Infanto – juvenil

“Divino Emaranhado” com Juliana Manhães (teatro,dança, música e brincadeiras que ilustram a diversidade cultural brasileira).
É um espetáculo teatral, um encontro com a mistura de linguagens.  Reúne ritmos, danças, histórias populares cantadas e versos em cordel. O Divino é uma homenagem e celebração às festas e ritos populares; o Emaranhado é um fio enrolado, o fio da vida, que se desenrola tecendo e contando causos. 
São vivências nas ruas, presentes nas manifestações e festas populares, transformadas em ato teatral, buscando a comunicação viva com a platéia, através do humor e da brincadeira.
É uma brincante, contadora de histórias, que vive vários personagens. Anda de perna de pau, canta, dança ritmos brasileiros e toca instrumentos de percussão. Canta a lenda da origem da mandioca e conta a feitura da farinha d’água. Reconta a história do auto do bumba meu boi, acompanhado pela aparição do cazumbá, personagem mascarado, e do boizinho bordado.


Oficina para Educadores

A Literatura Infantil e Juvenil no cotidiano da sala de aula
Objetivos:
- Fomentar análises críticas sobre o papel da leitura e da produção literária infantil e juvenil nos aspectos histórico, político e social;
- Contribuir na formação continuada dos educadores-leitores que atuam em sala de aula, ampliando conhecimentos sobre a Literatura Infantil e Juvenil, visando a aplicabilidade prática no cotidiano da sala de aula.
Ementa: Qual a função da Literatura Infantil na vida do leitor iniciante? Onde a Literatura Infantil se localiza: divertir ou ensinar? Quando e como ela pode ser utilizada como estratégia pedagógica, objetivando a formação de leitores? Quais os perigos e armadilhas da escolarização?                      Oficineira: Marisa Silva

A Roda dos Brincantes para Educadores – prática e reflexão na Arte-Educação
Objetivos:
- Promover integração com a comunidade através das histórias e memórias de cada um, além do diálogo e conhecimento da cultura de outros estados brasileiros.
- Valorizar a importância da relação com as festas populares brasileiras, instaurando um sentido de prazer e alegria.
- Rememorar a identidade do povo brasileiro, estimulando o imaginário e a importância da brincadeira no processo ensino-aprendizagem.

Ementa: A cultura popular brasileira e suas linguagens artísticas como instrumento de ensino-aprendizagem. A folclorização das práticas e festividades populares: pontos e contrapontos. Identidade e memória. O desenvolvimento da percepção rítmica e expressão corporal dos educadores. Metodologia para uma educação multicultural e interdisciplinar.                               Oficineiras: Juliana Manhães e Marisa Silva

Literatura e Cultura Afro-brasileira nas escolas: novas possibilidades de intervenção curricular
Objetivo:
- Discutir a aplicabilidade da lei 10/639 e sua interação com o currículo formal da escola;
- Refletir sobre a necessidade de se desenvolver na escola um ambiente de tolerância e um olhar sensível às diferenças e diversidades culturais brasileiras;
- Ampliar as reflexões sobre o acervo (oral e escrito) da tradição afro-brasileira nas escolas e suas possibilidades pedagógicas.

Ementa: A hibridização na formação do povo brasileiro. Identidade negra e exclusão social. Multiculturalismo e educação.  Literatura, histórias, religiosidade e cultura afro-brasileira nas escolas.                     Oficineiros: Carlos Alarcão e Marisa Silva

Palestra “A importância da interação da família e da escola na formação de leitores hábeis”
Objetivo:
- Discutir junto aos pais e educadores da escola a importância da formação do leitor desde os primeiros anos de vida das crianças;
- Refletir sobre a responsabilidade dos pais junto à formação do sujeito leitor e sua parceria com a escola;
- Elucidar sobre os benefícios do desenvolvimento da habilidade de leitura e escrita nos dias atuais e suas implicações no desenvolvimento escolar do público infantil e juvenil.

Ementa: O que é a leitura? Imaginação, criatividade: o que isso tem a ver com leitura? A importância e a arte de se contar e ler histórias para crianças desde cedo. A valorização das brincadeiras orais na primeira infância. A imersão do sujeito em um contexto cultural letrado: só se aprende a ler, lendo. Livros com ou sem textos. Quando a criança não aprende a ler e escrever. O leitor hábil.